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Coisas antigas de todas as midias. nosso momento saudosista.

Thundercats, o retorno triunfal

Thunder… Thunder… Thundercats… hoooooo!

Ainda me lembro, como se fosse hoje, quando retornei pra casa, na manhã de um domingo
qualquer (perdido entre tantos outros domingos da década de 1980) e encontrei um bando
de primos e primas reunidos, de olhos colados na TV, pulando e torcendo por aquele
personagem de juba avermelhada e com cara de gato que aparecia na telinha.

Aquele foi meu primeiro contato com o desenho dos Thundercats, que fez parte da vida de
muita gente que cresceu vendo TV, assim como eu. E essa lembrança da turma de Lion,
Tygra, Panthro, Cheetara, Snarf e cia. me veio fulminante à memória depois que tive o
prazer de assistir aos primeiros dois episódios do remake da série, produzido pela Cartoon
Network e que foram ao ar nos States nessa última semana de julho.

Sem sombra de dúvida, em comparação aos outros remakes da década de 80 (G.I. Joe e
He-man, por exemplo), o desenho dos Gatos do Trovão ficou simplesmente perfeito. A
arte ficou limpa, sem muitos detalhes e sempre ágil. Alguns personagens principais foram
apresentados em versões mais jovens, outros em versões praticamente idênticas e outros
nem chegar chegaram (ou chegarão) a dar o ar da graça.

Apesar de ter assistido a uma pá de episódios, não me lembro 100% do enredo do desenho
clássico, mas posso dizer (pelo pouco que recordo) é que a trama é está muito mais
elaborada, com um contexto que cria relações muito mais coesas entre os personagens. E
apesar de ser produzido ainda tendo como foco o público infanto-juvenil, muito marmanjo
(como meu) que cresceu vendo Thundercats, vai ficar pra lá de fascinado e se lembrar com
muito saudosismo da infância.

E até aqui eu só falei, por alto, sobre a série. Só que se você é um daqueles que não se
importa com spoilers, é só marcar o texto abaixo por conta e risco e saber das grandes
mudanças da nova série dos Thundercats!

Primeiramente, Thundera não é mais um mundo e sim a cidade estado onde a civilização
dos gatos se desenvolveu em guerra a várias gerações contra os lagartos. Fato interessante
que não fica muito evidente, é que os gatos não são, nem de perto, governantes benévolos.
O rei Claudus (pais de Lion-o) é um regente mais pragmático, contando com a força da
espada para manter seu reinado. Falando em espada, os gatos não usam tecnologia, assim
como não acreditam que ela exista. Nesse sentido, eles se assemelham mais a sociedades
medievais da nossa realidade.

Em relação aos personagens, Lion é um jovem príncipe, que ainda não entende bem como
carregar o fardo da coroa. Novidades ficam por conta de Tygra, que na série é irmão de
Lion e de certa forma, inveja o irmão pela direito ao trono. Cheetara também aparece, mas
está bem mais jovem e faz parte da casta de clérigos de Thundera, assim como Jaga, que
aparece nos dois primeiros episódios. O general Panthro tem uma pequena participação,
mas sua presença ainda não é certa. Willykit e Willycat também aparecem, como dois
irmãos que vivem em Thundera, sobrevivendo aplicando pequenos golpes. E Snarf também
está lá, mas mais como um animal de estimação do que um personagem falante.

Sobre os inimigos, até o momento não citaram nada sobre os mutantes, somente aos
lagartos, mas como a série está só começando, novidades poderão aparecer por aí. Mum-ra
também dá as caras, aparecendo como o grande bicho papão dos Gatos do Trovão.

O palácio real dos gatos que aparece nesses dois episódios é a recriação da Toca dos Gatos,
do desenho clássico. A Espada Justiceira e a Garra Dourada (que é o símbolo real dos
Thundercats, como uma espécie de coroa), também estão presentes. Lance interessante
é que Mum-ra afirma que Olho de Thundera é uma gema que pertence a ele, o que faz
sentido o porquê d`ele querer tanto colocar as mãos (ou garras) nessa arma poderosa.

PS: Esse post foi originalmente postado por mim no www.almanake.net

PS: Apesar de alguns saudosistas extremistas odiarem mudanças, o novo desenho é bem melhor do que o antigo

O meu Bayern era o terror!

Se hoje você monta times no Winning Eleven e não sabe onde isso começou, prazer, isto é o Elifoot!

Enquanto o Google engatinhava procurar o Serial era um sofrimento!

Em tempos de computadores prosaicos e jogos muito caros uma invenção de um português chamado André Elias reinou no Brasil. A versão “Elifoot 98”, estava presente nos computadores de 11 de cada 10 nerds que hoje tem por volta dos 25 anos.

É o estilo de jogo chamado de “Manager”. Que ganhou versões em vários outros esportes. Montar times, negociar salários, comprar e vender jogadores e ainda construir estádios.

A coisa saiu do MS-DOS, considerado por muitos como um dos primeiros jogos para PC. Ainda em meados de 1987, bem antes do Windows pensar em nascer.

Sabe o mouse? Esquece!

Foi evoluindo ganhando a cada ano uma nova versão. Mas o sucesso foi na direção inversa. Com o aprimoramento e a democratização dos equipamentos de informática, jogos com mais recursos foram tomando o espaço do então joguinho de fundo verde. Sem falar que as novas versões perderam o charme dos antigos e nem de longe acompanharam os sucessores.

Esta é a cara do Elifoot 2010. Adeus fundo verde!

Mesmo assim fica a dica. Amigo Nerd que estava em atividade no final do século passado tire a poeira daquele disquete onde você tem 3 back-ups diferentes daquele seu time fodástico e bora jogar aquela bola!

Caso seu PC ou note não tenha disquete, o que é bem provável, clique abaixo e baixe o Elifoot 98. Bom jogo!

Ou se você quiser o Elifoot 2011 tem também! Baixe aqui no link abaixo:

Para não ficar delongando demais vou falar dos outros Managers de futebol que surgiram nos próximos posts! Não perca!