Arquivo mensal: junho 2011

Queime o Cosmo!

Olá Pessoas!

Cá estou aqui novamente para um post relâmpago de ultima hora! Tudo bem que não é tão novidade assim mas ta fresquinho pelo  menos. Saiu o trailer do novo game dos Cavaleiros do Zodíaco. Ao contrário dos demais games de merda da franquia desta vez a Namco Bandai estará lançando um game de  ação no melhor estilo anda -e- bate com os cinco sofredores cavaleiros de Athena. Porém o mais interessante é que pelo trailer, o game parece realmente promissor!

Pelo que podemos ver poderemos escolher entre os cinco cavaleiros de bronze e subiremos as 12 casas do Santuário para salvar Saori Kido da morte. Sem muita pretensão e com um sistema que parece tradicional vemos que o game coloca os cavaleiros para enfrentar aqueles soldadinhos do santuário e provavelmente os cavaleiros de ouro como chefões de fase. Apesar do visual anime e dos cavaleiros de Athena parecerem meninas, o game promete os golpes especiais do anime e alguns novos e reformulados para aumentar a gama de formas de trucidar os inimigos. E o melhor muitos inimigos na tela para apanhar.

'Me dê sua força Pegasuuuuu"

Agora a cabeça dura do Seyia Serve pra alguma coisa...

Logico que é só um trailer e o sistema de jogabilidade pode ser péssimo mas pelo menos o jogo chamou a atenção. Espero que dessa vez os cavaleiros de bronze sejam divertidos nas nossas mãos.

PS1: por mais que hoje eu deteste o desenho os Cavaleiros foram importantes na minha infância. Até hoje lembro dos meus olhinhos brilhando quando a orelha decepada do Cácius caiu no chão no primeiro episódio. Não tinha sangue na época em lugar nenhum.

PS2: Espero que as lutas contra os cavaleiros de ouro não lembrem em nada as do Anime se não serão chaaaaatas…

PS3: fico pensando como seria os cavaleiros na visão do pessoal que fez God of War! Seria no minimo mais violento( sim MAIS violento) e menos pederástico.

PS4: A Saga de Hades esta sendo exibida de manhã na bandeirantes. Mas em menos de duas semanas vi o mesmo episódio duas vezes. o que passou em seguida era uns três a frente… Eles estão transmitindo como se fosse He-man…

Isso é publicidade rapá! (parte 1)

Depois de muito procurar algo para escrever por aqui, após tão brilhantes posts, resolvi jogar simples. Vou falar daquilo que para mim é natural. Publicidade e propaganda!

Vou postando aqui trabalhos que me fazer ver que decidi pela profissão certa. Mesmo que isso não signifique ficar rico!

Sem mais delongas… É hora do pau! (Isso mesmo, a lá Coisa do Quarteto!)

Para começar temos 2 campanhas que fazem parte das apostas da Agência Leo Burnett para o Festival de Cannes. Todos os anos eles apresentam uma seleção que provavelmente deve ser resultado do bolão que eles fazem nos escritórios mundo a fora para o tradicional festival. A análise que eles fazem é da campanha como um todo e não apenas focado nas peças.

A primeira é um vídeo que mesmo em inglês qualquer um pode perceber o que foi feito. Traz a campanha “República Popular do Corinthians” feita pela F/Nazca Saatchi & Saatchi para a Nike. Independente de paixão clubística essa campanha foi Duca! Arrepiei mesmo. O galo da propaganda cantou alto nesta campanha.


Nike “Republica Popular do Corinthians” – F/Nazca Saatchi & Saatchi, São Paulo, Brasil

A segunda é a campanha “Carinho de Verdade” com a ação “The World’s Biggest Hug” feita pela Monumenta de Brasília. Não vou falar nada. O vídeo é autoexplicativo.


Carinho de Verdade “The World’s Biggest Hug” – Monumenta, Brasília, Brasil

PP na veia é sangue nos zóio! Empolguei. Sorry…

Ps.1: Até que enfim escrevi!
Ps.2: Ainda vou fazer uma assim para o meu Galo.
Ps.3: Os próximos assuntos já estão no forno e terão downloads de HQs, dicas de filmes que ando vendo online e o que ando estudando sobre animações em 3D. Peço perdão, mas a galera da internet discada e conexão que sifu!

O occult underground de Unknown Armies (parte 1)

“One dream, one soul, one prize, one goal. One golden glance of what should be… It’s a kind of magick

Sim, o final é com k mesmo. Não foi nenhum erro de digitação, como milhões de pessoas acreditaram. As mesmas pessoas que acreditam que o mundo se resume àquilo que elas vem, tocam e conhecem. No máximo, vão aos seus cultos religiosos aos domingos (ou outros dias santos) para dar continuidade a uma crença que mal compreendem. Porém o que esses mortais desconhecem é que existe algo além do mundano. Algo que vive nas estranhas da sociedade há milênios: the magick!

Tendo sua primeira publicação em 1998 e a segunda em 2010, Unknown Armies (UA), da Atlas Games, é um dos melhores RPG`s que já li. Na verdade, acredito que seja um dos melhores livros que já li, tomando como base que um livro é uma ideia transposta no papel (ou em um arquivo .doc ou .pdf).

Basicamente, UA relata que há muito mais entre o céu e a terra do que julga nossa vã filosofia. Mas qualquer semelhança com os livros da White Wolf termina por aqui. A ambientação do jogo da Atlas relata uma existência onde pessoas (os adeptos)  conseguem mudar a realidade, porque possuem uma visão tão pessoal (ou tão distorcida) da realidade que conseguem fazer suas vontades se concretizarem. (tcharam! This is magick!).

Diferente de outros RPG`s relacionados com magia, a sociedade dos magos não criou uma subcultura paralela. Aqui, os autores pegaram praticamente tudo relacionado à ocultismo e teorias da conspiração, espalhadas pelo mundo e reuniram tudo em uma mistura que teria tudo para dar errado, mas como em um passe de mágica, se mostrou um tremendo sucesso.

O grande lance de UA é a existência do Occult Underground, onde os adeptos vivem e aprendem a lidar com suas habilidades mágicas, que podem facilmente deixa-los insano. Na visão mundana, aquele homem que carrega um carrinho de supermercado repleto de quinquilharias é somente mais um morador de rua. Para aqueles que descobrem o OU, ele pode se revelar como um Mechanomacer, que coleta peças para suas criações. Porém quanto mais poderoso ele quer se tornar, mais ele tem que abrir mão de suas lembranças.

Como em todo bom RPG, fazendo referência às regras, em UA as classes são as escolas de magia, que servem para definir mais as habilidades do seu personagem do que a sua forma de pensar em si. Por exemplo, dois bibliomacers, que conseguem acumular seu poder por meio de livros e bibliotecas particulares, podem (e terão) visões completamente diferentes do mundo.

Há também os pornomancers, que acreditam no poder do desejo, no misticismo do sexo tântrico e costumam integrar o Sect of the Naked Goddess. Existem os epideromancers, que se auto infligem ferimentos para acumular poder, se tornam algo mais quanto mais deixam de ser humanos. Os entropomancers acreditam que o chaos é o que rege a existência, enquanto os dipsomancers veem a iluminação quanto mais bêbados estão.

Essas “formas de magia” que o livro apresenta são apenas exemplos, deixando a cargo de jogadores e mestres criarem novas possibilidades.

Cherries

O legal de UA é que as regras são apresentadas na primeira página do livro. Sim. Somente uma página resume tudo. Obviamente no primeiro capítulo elas são melhores detalhadas, mas a mecânica é bem simples: pegue dois d10 (dados de 10 faces) e role, tendo um como unidade e outro como dezena. Normalmente você precisa de um resultado menor ou igual à sua habilidade (um stat ou uma skill) para ser bem sucedido, mas existem casos em que um resultado maior do que a habilidade ainda pode ter um resultado benéfico.

Além disso existem algumas possibilidades que podem alterar as regras, como o flip flop, que muda a rolagem de dados, alterando o resultado da dezena para unidade e vice versa. Há ainda os cherries, que são os resultados iguais na rolagem dos dados. Quando o resultado é um sucesso, ele costuma ser um sucesso extraordinário. Mas quando é uma falha…

Snap ou Louise?

Brainstorm. Esse é o resumo mais próximo do que é criar um personagem em UA. Escolha uma obsessão (geralmente algo à longo prazo ou mesmo inalcançável). Há também suas paixões, que se dividem em fear, rages e noble. Determine sua personalidade, que pode ser algo simples como “o tira mau” ou a “femme fatale”, até algo baseado na cultura pop, como professor Snape de Harry Potter ou Louise, de Thelma e Louise.

Por fim, receba pontos para distribuir entre seus stats (atributos), que são body, speed, mind, soul. O mais bacana vem agora: NÃO HÁ LISTA DE PERÍCIAS. Para quem joga RPG, isso pode parecer uma aberração, mas no universo de UA é um detalhe maravilhoso, dando liberdade ao jogador para criar a perícia que ele quiser e bem entender, caracterizando bem melhor o personagem, tornando-o único.

Outro detalhe bacana é que quem controla os pontos de vida dos personagens é o mestre e não os jogadores, o que em um combate (principalmente em UA, onde eles podem ser facilmente letais) pode fazer até mesmo aquele jogador que se acha fodão pensar duas vezes antes de avançar contra alguém.

1ª série…

Talvez o único ponto negativo de UA seja a parte gráfica, com desenhos fracos (as vezes até mesmo desnecessários), que em alguns pontos parecem desenhos infantis. Mas esse ponto não é nada que desmereça o livro, que se você não tem, deveria adquirir o quanto antes!

PS: Vale lembrar que o livro está em inglês e mesmo eu, com meu inglês “meia boca”, adorei o livro

PS 1: Comprei na www.moonshadowns.com.br Recomendo!

PS 2: Eu disse que os adeptos é que fazem mágica? Pois é… eu meio que menti. Isso porque eu não acabei de ler o livro e há ainda outros seres capazes de lançar magia, como os avatares, que se tornam seres mágicos ao personificarem determinados arquétipos, como “a mãe”, “o guerreiro” ou “o selvagem”. Mas para detalhar esses outros seres, só na segunda parte dessa resenha, daqui há 15 dias

PS 3: Sim, podem me excomungar, porque o atraso na postagem do Kuase foi culpa minha! Pretendia resenhar sobre X-Men: The First Class, mas por motivos superiores (leia-se aperto financeiro) não consegui ainda assistir ao filme

PS 4: Como esqueci dos PS`s no último post, fui obrigado a compensar nesse…

PS 5: Sem mais PS`s para o momento